Ficha técnica – Boku no Tsuma wa Kanjou ga Nai Gênero: Sci-Fi, Comédia, Romance Após muito refletir, finalmente consegui chegar a uma clareza de ideias sobre o que eu poderia falar acerca de Boku no Tsuma wa Kanjou ga Nai, e para resumir, devo defini-lo como o resultado de uma produção conduzida pelo Howard Wolowitz do velho testamento em seu dia mais fraco de fetiche. Simplesmente, nesse primeiro episódio, tudo o que podemos ver é um homem solitário, que por não ter tempo de fazer as tarefas domésticas dentro de casa, compra uma robô cozinheira e acaba se apaixonando por ela. A carência aqui foi elevada ao nível Her de classificação e nos faz questionar até que ponto os japoneses podem chegar, pois aqui deve ser o limite. Apesar de todos os meus esforços, não sei definir o gênero deste anime e nem ouso me desafiar a isto, mas, segundo o MyAnimeList, ele é classificado como Romance, Comédia e Sci-Fi. Talvez tenha mesmo um pouco de cada, mas ele é aquele tipo de anime meio “besteirol” que muitos assistem apenas para distração, sem exigir que alguma coisa ali faça sentido. E não tem nenhum sentido mesmo, pois tudo o que eu pensava enquanto assistia a esse primeiro episódio era, “até que ponto nós chegamos? ”. Não existe nenhum objetivo claro ali, é apenas (como eu já disse) um homem solitário que desistiu de relacionamentos de verdade e agora tem uma esposa robô. No entanto, obviamente que o plot não iria deixar essa maluquice ser unilateral apenas para nosso protagonista e fizeram com que a robô aceitasse ser a esposa e se comportasse como tal. E daqui para frente é só ladeira abaixo na loucura, então cheguei a conclusão de que não irei me aprofundar mais nessa história ou terei alguns pesadelos à noite. Mas, agora sem exageros, posso dizer que não é uma obra muito significativa e de excelente produção, afinal, eles se limitam mesmo à falta de sentido e assumem que seu objetivo é apenas a comédia/romance (sei lá) em si. Não existe nada mais do que isso e, por não parecer ser um ecchi, creio que não explorem nada mais do que um relacionamento excêntrico entre um marido humano e sua esposa robô que cozinha e cuida dele. E não penso que façam algo no estilo “O Homem Bicentenário”, pois o foco é realmente esse relacionamento incomum de máquina e homem. Então fica por conta de sua curiosidade em assistir, ou não. Sinopse: Takuma é um cara solteiro que não faz nada além de ir trabalhar e voltar para casa. Cansado demais para fazer tarefas domésticas, ele decide contratar um robô para cozinhar e cuidar da casa. “Mina-chan” é uma governanta tão boa que Takuma brinca que ela deveria se tornar sua esposa. Mina leva a sério a piada de Takuma e aos poucos os dois começam a fazer mais coisas juntos, como fazer um piquenique lá fora. Com o passar do tempo, Takuma começa a se apaixonar por Mina, mas será que um humano e um robô podem ter um relacionamento igual e amoroso? Expectativas: Não tenho absolutamente nenhuma expectativa e tenho até medo de buscar entender a história principal. Óbvio que essa é uma comédia escrachada e seu objetivo é não ser levada à sério, por isso não espero aqui nenhum tipo de evolução de enredo. A não ser que a produção insira personagens femininas humanas que façam o protagonista sentir algo de especial, porque não tem a menor possibilidade dessa robô sair desse papel sem emoções a qual ela já foi inserida. Nota: 3,0/5,0 The post Primeiras Impressões – Boku no Tsuma wa Kanjou ga Nai appeared first on Anime United. Ficha Técnica – Suicide Squad IsekaiGênero: Ação, Fantasia, Isekai O Esquadrão Suicida Isekai começa de forma intensa, trazendo uma mistura interessante de personagens icônicos da DC e elementos típicos de animes. A série promete agradar tanto os fãs de quadrinhos quanto os otakus, oferecendo uma experiência visualmente deslumbrante e uma narrativa cheia de ação e humor. Com os primeiros três episódios lançados de uma vez, há muito o que discutir sobre este ousado crossover entre o ocidente e o oriente. Sinopse:
Opinião:Os primeiros episódios são uma montanha-russa de emoções. O episódio inicial tem um tom que lembra o filme original do Esquadrão Suicida, apresentando Harley e o Coringa de uma maneira que pode parecer um pouco forçada. As vozes de Anna Nagase (Harley) e Yuichiro Umehara (Coringa) não se encaixam perfeitamente com o que esperamos desses personagens, o que pode causar estranheza. No entanto, a animação é de alta qualidade, cortesia do Wit Studio, e a série começa a encontrar seu ritmo a partir do segundo episódio, com um bom equilíbrio entre ação, comédia e desenvolvimento dos personagens. À medida que a trama avança, a série se torna mais envolvente, com momentos de pura diversão e cenas impressionantes. Os personagens ganham mais profundidade e destaque, especialmente Clayface e King Shark, que trazem uma dose de humor bem-vinda. A mistura de elementos ocidentais e orientais é feita de forma habilidosa, proporcionando uma experiência única para o público. A trilha sonora e as sequências de luta são pontos altos, contribuindo para uma atmosfera imersiva e empolgante. Expectativas:A expectativa para os próximos episódios é alta. Com a narrativa se consolidando e os personagens mostrando seu potencial, o Esquadrão Suicida Isekai tem tudo para se tornar um sucesso entre os fãs de ambos os mundos. A mistura de estilos e a abordagem criativa prometem trazer momentos ainda mais empolgantes e imprevisíveis. Se a série mantiver o nível de qualidade e criatividade demonstrado nos episódios iniciais, poderá abrir caminho para futuras colaborações entre grandes IPs ocidentais e estúdios de anime japoneses. Nota: 4,0/5,0The post Primeiras Impressões: Suicide Squad Isekai appeared first on Anime United. Vamos falar hoje sobre um filme que nos ensina muito sobre o luto e como enxergar a vida como um ciclo, aproveitando todos os momentos sem ficar preso à perda. Hoshi wo Ou Kodomo (Children Who Chase Lost Voices ou Viagem Para Agartha) é um longa-metragem disponível em algumas plataformas de streaming que foi lançado em 2011 pela CoMix Wave Films (Your Name, O tempo com você, 5 Centimeters per Second, Suzume, etc.) e dirigido pela lenda Makoto Shinkai. Sinopse:
Quando assistimos Hoshi wo Ou Kodomo, é possível refletir que a simbologia do filme é, basicamente, como tentamos nos refugiar em outros mundos para buscar uma solução para nosso luto e como enquanto mais submergimos nessa jornada, mais cegos podemos ficar para a vida ao nosso redor. Como se a solução fosse sempre essa obsessão que nos leva para um caminho de sacrifícios e assim nos perdemos de nós mesmos. É muito difícil associar a perda com a realidade e por isso necessitamos recorrer a tudo o que achamos ser necessário para tentar reaver o que perdemos. Tudo começa com Asuna tentando escutar qualquer sinal de forma de vida além do universo, até que ela ouve algo que a comove e, após esse dia, surge Shun. Ele é um garoto muito diferente que luta contra uma criatura e salva Asuna de ser atacada, mas, além disso, ele é um ser gentil e apaixonante que se revela sendo de um mundo das profundezas chamado Agartha. Logo após esse encontro, somos alvos de uma decisão cruel de roteiro que vai tornar todo o filme muito mais profundo do que já demonstrava ser. A primeira meia hora já despedaça seu coração, não prometendo deixar nada restando para o que virá a seguir. E assim seguimos com Asuna encontrando alguém (o professor Ryuuji Morisaki) que também partilha de uma perda significativa e deseja mais do que tudo ter de volta a pessoa amada. Asuna, nossa protagonista, é uma garota muito solitária e que, praticamente, precisa se virar sozinha no seu cotidiano por ter perdido seu pai bem nova e sua mãe ser uma enfermeira que trabalha muito. Assim, para se manter entretida, ela vive em seu local secreto escutando um rádio cujas frequências vêm de um pequeno cristal dado por seu pai. E é graças a esse cristal que toda a aventura de Asuna se inicia, proporcionando diversos mistérios e incríveis descobertas que farão ela olhar a vida de outra forma. Enquanto vemos toda a aventura de Asuna e seus companheiros, ao mesmo tempo somos privilegiados com uma entrega de diversos cenários extraordinariamente detalhados, lindos e bem feitos. Até mesmo antes da jornada, toda a produção deste longa-metragem faz questão de trazer muita beleza, um folclore diverso e recursos visuais impressionantes de background, tornando nossa experiência extraordinária em vários sentidos. Makoto Shinkai nos presenteia com uma aventura visual deslumbrante, onde cada cenário se transforma em um portal para um mundo de fantasia e encantamento. A arquitetura grandiosa, banhada por uma luz dourada etérea, cria uma atmosfera de admiração e respeito. As cavernas cintilantes e os rios de água cristalina (a vita acqua) reforçam a sensação de um mundo mágico e inexplorado. Os campos frondosos e antigos, habitados por criaturas fantásticas e guardiões místicos, exala um ar de mistério e perigo. Assim, Shinkai utiliza recursos visuais excepcionais para dar vida aos cenários, onde a animação fluida e os detalhes meticulosos transportam o espectador para dentro da história, criando uma experiência imersiva e memorável com toda essa atmosfera mágica e encantadora do filme. E além de toda essa riqueza visual, temos também uma trilha sonora excelente de Tenmon (5 Centimeters per Second) e que combina de forma perfeita com o universo de fantasia, somando-se ao cenário e que, juntos, transmitem emoções, criam suspense e encantam o público com essa experiência inesquecível, típica de outros filmes já feitos por Shinkai e a CoMix Wave Films, uma parceria de respeito. Mas quando retomamos, mais uma vez, sobre o conceito principal do filme entendemos a sua mensagem principal sobre o ciclo da vida e como o luto pode ser perigoso se não focarmos em seguir adiante. Enquanto sabemos que o professor Morisaki está em uma busca obsessiva pela ressurreição de sua mulher, por outro lado Asuna é uma personagem cuja motivação de viagem pode não estar clara, mas conseguimos perceber, através de alguns detalhes, que seu maior desejo é poder rever o Shun, na esperança de que ele esteja em algum lugar por lá. Mas a viagem, apesar de linda e de tirar o fôlego, também possui seus perigos e descobrimos que o povo de Agartha não aceita que ninguém do mundo de fora invada seu tão amado espaço. Podemos entender que em parte eles estão certos por querer manter preservada sua cultura e sua natureza de um povo que é conhecido por destruir tudo o que toca, mas também existe neles um certo preconceito com estrangeiros de qualquer espécie e que é transfigurado (metafórica e literalmente) na forma de criaturas chamadas Izokus que odeiam o sol, a água e os forasteiros, caçando-os e comendo-os. E é disso que Hoshi o Ou Kodomo é feito: de metáforas. Sua trama criativa explora elementos fantásticos com o ciclo da vida, onde os habitantes desse mundo maravilhoso acreditam que cada ser vivo serve para um propósito maior e com sua própria função em cada momento de sua evolução. Assim, quando essa função se encerra, eles transcendem para fazer parte de outro ser ainda mais importante, como conseguimos notar em outra cena emocionante que não trarei aqui para não dar nenhum spoiler. E, para além desse propósito, outro princípio do fim da vida dos seres mágicos daquele lugar é como eles emitem uma linda canção quando estão próximos de encerrar seu ciclo e foi esse elemento notável que conectou todo o início da jornada de Asuna. Enfim, para resumir, existe um contraste subentendido em toda a trama de Hoshi wo Ou Kodomo sobre como cada um lida com sua perda de uma maneira diferente, assim os intrusos que estão obcecados por promessas de ressurreição e não aceitam/compreendem o fim da vida, vagueiam pelo mundo maravilhoso de um povo que entende que não existe um fim definitivo e todos os seres estão incluídos no desígnio de participar do ciclo da vida de todo o mundo de Agartha. Esse, portanto, é um filme extremamente comovente e profundo que pode não parecer, a um primeiro momento, mas que se nos deixarmos levar por toda a sua trama, entraremos de cabeça nessa viagem para Agartha, assim como Asuna e seus companheiros. A soma de um enredo bem feito e simbólico, com cenários maravilhosos e uma trilha sonora delicada e intensa, faz com que a experiência multisensorial seja algo transcendental e transmita a mesma sensação emocionante que temos em todas as outras grandes obras de Makoto Shinkai. Agora deixem abaixo suas opiniões e comentem se já viram, ou não, esse longa-metragem que, apesar de ser menos famoso do que Your Name, por exemplo, ainda é poderoso da sua própria maneira. Não se esqueçam também de compartilhar em suas redes sociais e nos ajudar ainda mais a engajar um publico maior para conhecer essas obras magnificas.The post Hoshi wo Ou Kodomo – Viagem Para Agartha appeared first on Anime United. Quando comecei a assistir Wind Breaker, motivado por enérgicos comentários de um amigo, gostei desde o primeiro episódio. Alguns, aliás, comentaram que Wind Breaker foi o Tokyo Revengers que deu certo. Isso se deve, em grande parte, às coreografias das lutas, bem estruturadas e cadenciadas. No entanto, conforme fui assistindo, percebi outro ponto forte no anime, que o tornou ainda mais intrigante e, de certa forma, filosófico. Em Wind Breaker, a filosofia de autocompreensão por meio da luta ressoa profundamente com a narrativa e os personagens. Este anime vai além de combates emocionantes para explorar temas profundos de identidade, dilemas pessoais e crescimento interno. Nos episódios iniciais, isso pode não parecer evidente; contudo, com o tempo, essa ideia ganha robustez. É importante ressaltar que essa percepção pode ser apenas minha. Não quer dizer que a obra seja, de fato, sobre isso ou tenha a intenção de evocar essa interpretação para todos. Talvez eu queira enxergar isso em um mar de perspectivas possíveis. Filosofia da luta como autoconhecimento no anime Wind BreakerEm vez de longos diálogos introspectivos, os personagens usam as lutas para expressar conflitos internos e buscar autocompreensão. As lutas são, portanto, manifestações de emoções, frustrações e desejos profundos. Cada golpe é uma forma de comunicação que revela mais sobre quem são e o que enfrentam. Isso se torna mais perceptível na luta entre Bofurin e Shishitoren. De um lado, um grupo com fortes ligações e compreensão mútua. Do outro, um grupo que valoriza apenas o poder, tratando os mais fracos como escória. Essa visão é, em grande parte, fundamentada pela porradaria. Além disso, no universo delinquente, os personagens têm dificuldades para articular sentimentos complexos. Assim, a ação física torna-se a linguagem primária. Por meio das lutas, eles conseguem explorar e expressar sentimentos que, de outra forma, ficariam reprimidos. A intensidade das batalhas revela medos, inseguranças e aspirações de maneira que palavras não conseguiriam. Cada personagem enfrenta batalhas internas e dilemas pessoais. As competições refletem, portanto, esses conflitos, mostrando lutas emocionais e psicológicas. Um personagem em busca de identidade pode, por exemplo, encontrar clareza e autoconhecimento nas competições. As disputas tornam-se, assim, um rito de passagem, ajudando-os a superar obstáculos internos. As lutas como apoio para a evolução física e mental em Wind BreakerAs lutas em Wind Breaker são, portanto, um caminho para o crescimento pessoal. Através do confronto e da superação de adversidades, os personagens aprendem sobre limites, desenvolvem resiliência e encontram forças desconhecidas. Esse crescimento é físico, emocional e espiritual, permitindo, assim, a evolução individual. O protagonista, alvo de escárnio por sua aparência, encontra na luta uma válvula de escape e superação. Além do mais, o conceito do “Super-Homem“, de Nietzsche, se encaixa nas ideias de Wind Breaker. Nietzsche acreditava que o objetivo humano era superar limitações e alcançar a autossuperação. Não é isso que vemos no anime? A tônica do personagem principal não é essa? De modos não convencionais, mas que expressam a essência do conceito do filósofo. Considerações finaisPortanto, a obra usa a luta não apenas como entretenimento barato, mas também como metáfora para o autoconhecimento. Nos combates, os personagens se conectam com sentimentos íntimos e complexos. Superam, assim, desafios internos e externos. Essa filosofia de autocompreensão pela porradaria confere profundidade ao anime, tornando-o, dessa maneira, uma exploração rica do crescimento humano e da busca pela identidade. Gostou do texto? Já tinha ouvido falar do anime Wind Breaker? Deixe nos comentários a sua opinião, queremos saber. The post Wind Breaker: a filosofia de compreender a si mesmo por meio da porrada appeared first on Anime United. Mais uma vez aqui estou para trazer os animes mais votados dessa temporada. E já não era sem tempo, afinal estamos já na reta final dessa temporada e prontos para a próxima que se inicia a partir do próximo mês. Com isso, vamos agora descobrir quais foram os animes mais votados da última semana (15/06) na plataforma de enquetes Animetrendz: The post Top 10 Animes da Última Semana pela Animetrendz appeared first on Anime United. Festival de Cinema Japonês Online 2024 disponibiliza filmes e doramas com legendas em português6/20/2024
Amantes da cultura japonesa e fãs de dorama, preparem-se! A terceira edição do Festival de Cinema Japonês Online, promovida pela Fundação Japão, chega com uma seleção imperdível de filmes e, pela primeira vez, duas séries completas de dorama: “Downtown Rocket” e “Rikuoh”. Um Festival para Todos os Gostos Realizado entre 5 de junho e 2 de julho de 2024, o JFF+ já ofereceu uma programação rica e diversificada, com 23 filmes de diversos gêneros. Atualmente os grandes destaques do festival são dois doramas inéditos. “Downtown Rocket” e “Rikuoh”, ambas com 10 episódios, são dramas humanos comoventes que acompanham a trajetória de pessoas em busca de seus sonhos e que se tornaram grandes sucessos no Japão. Uma oportunidade única para mergulhar em histórias cativantes e conhecer ainda mais a cultura japonesa. Mais do que Filmes e Séries O JFF+ vai além da exibição de filmes e séries. Diversos eventos online complementam a programação, divulgando a cultura japonesa e promovendo o intercâmbio entre os países participantes. Acesse o site oficial do evento (https://jff.jpf.go.jp/watch/jffonline2024) e as redes sociais da Fundação Japão para ficar por dentro de todas as novidades. Uma Celebração da Cultura Japonesa O Festival de Cinema Japonês Online é uma oportunidade imperdível para apreciar a rica cinematografia japonesa, conhecer novos talentos e se conectar com a cultura do país. Com filmes e séries de alta qualidade, eventos paralelos e a comodidade de assistir online, o JFF+ é um convite para uma jornada inesquecível pelo universo cinematográfico japonês. Informações Adicionais:
Não perca a chance de participar do Festival de Cinema Japonês Online 2024 e mergulhar na fascinante cultura japonesa! The post Festival de Cinema Japonês Online 2024 disponibiliza filmes e doramas com legendas em português appeared first on Anime United. Kimetsu no Yaiba é um anime que já fez muito sucesso, porém hoje é pouco comentado e valorizado em relação a tantos outros. Sem sabermos o real motivo dessa queda no público, só nos resta continuar persistindo e admirando o grande trabalho da Ufotable, estúdio que vem dando vida a essa adaptação de tal maneira que hoje venho enaltecer suas escolhas de roteiro e direção nessa temporada recente. Sinopse:
Como muitos sabem, essa quarta temporada do anime, intitulada “Kimetsu no Yaiba: Hashira Geiko-hen” (Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba Hashira Training Arc), está ainda em lançamento e alguns vazamentos revelaram que talvez essa jornada termine com apenas oito episódios, algo que foge do esperado para os fãs que anseiam muito pelas adaptações dos arcos atuais que preveem muitas lutas. No entanto, o incrível trabalho da produção tornou gigante algo que não recebeu tanta atenção nem no próprio mangá. Estamos falando aqui do Arco do Treinamento Hashira, que durou entre os capítulos 128 e 136 e foi tão resumido que ninguém colocaria expectativas em sua adaptação para a animação, mas então a Ufotable pegou esse trabalho para si e transformou nessa obra prima que viemos assistindo hoje. Estamos aqui nos emocionando não apenas com a história do Tanjiro, nosso protagonista, mas também com todos aqueles ao redor dele, muitos que tivemos pouco contato até então, tudo a partir de seu ponto de vista gentil e puro. Além da qualidade de animação surpreendente do estúdio, o ponto maior dessa quarta temporada é como eles conseguem pegar alguns quadros de uma página e transformar em um episódio completo com carga emocional e profundidade dignas de cinema. São basicamente sete episódios (pois cortamos a introdução) que adaptam dois/três capítulos inteiros, isso é surreal e incrivelmente admirável para toda a produtora do anime. E isso tudo ainda se mantendo fiel ao mangá, pois os roteiristas e diretores apenas ajudaram a incrementar ainda mais a história principal e nos oferecer uma abundância de dramaticidade, além de mostrar melhor a importância desse treinamento não só para aumentar a força dos personagens, como também para selar uma conexão entre Tanjiro e todos aqueles ao seu redor que ainda não tiveram momentos a sós com ele. O que podemos notar, dessa forma, é que a história é adaptada com cuidado, capturando a essência dos personagens, eventos e o tom geral da obra, sempre respeitando as personalidades e desenvolvimentos, assim garantindo que os fãs do mangá se sintam satisfeitos, enquanto também atrai novos espectadores que não estão familiarizados com o material original. Ufotable, o estúdio responsável pela animação, entrega um trabalho simplesmente impecável. A qualidade da sua animação, como sabemos, é consistente do início ao fim, com cenas de ação fluidas e vibrantes, efeitos visuais impressionantes e designs de personagens memoráveis. As paisagens do Japão do período Taisho são recriadas com detalhes ricos, transportando o público para dentro do mundo da história. E, como pudemos perceber, não é só de beleza visual que eles conseguem sustentar seu trabalho. Isso, pois o mangá de Kimetsu no Yaiba é conhecido por não ser uma obra de nível sensacional, apenas um nível mais “aceitável”, visto que a qualidade da arte oscila ao longo da obra, com algumas páginas parecendo mais apressadas e menos detalhadas do que outras. Alguns até apreciam sua unicidade, expressividade e impacto visual, enquanto outros o consideram simplista e inconsistente. Assim, as escolhas de roteiro e direção que o estúdio fez no decorrer da adaptação acabam enriquecendo muito os aspectos positivos e transformando os negativos em pontos fortes de desenvolvimento. Em outros aspectos também, a obra de Koyoharu Gotouge mostra como a autora utiliza de diferentes técnicas de desenho para transmitir emoções, movimentos e a atmosfera das cenas, tudo de sua maneira única. Sua história é bastante fluida e deleitável de se acompanhar, mesmo com os traços de desenho um pouco estranhos para o que estamos acostumados com outras obras. Assim, o mangá oscila entre os pontos negativos e positivos, agradando e desagradando públicos diversos. Mas e quanto ao desenvolvimento atual do anime? O que o público que flopou não está enxergando? Pois bem, muitos reclamam que a história está muito chata, que não tem a ação que esperamos, mas a real é que o anime está ainda melhor do que o mangá, pois o estúdio conseguiu aprimorar muito mais um arco que foi pouco construído na obra original, e assim ajudou a aprofundar e trazer um melhor desenvolvimento para os personagens da história. E, além disso, nem só de ação vive uma boa obra shounen. Então esse desinteresse do público não se justifica pela qualidade do anime, mas talvez seja um efeito colateral do descontentamento com a finalização da história do mangá e/ou pelas escolhas estranhas para o lançamento do anime, algo parecido com Shingeki no Kyojin. Mas, ainda assim, fica aqui meu convite para que continuem apreciando Kimetsu no Yaiba e não deixem de acompanhar o anime, mesmo com os infortúnios da história original, pois a Ufotable está conseguindo tirar água de pedra e valorizar ainda mais essa grande e atualmente desvalorizada obra. Mas agora deixem aqui seus comentários sobre Kimetsu enquanto mangá e anime, mostrando suas opiniões e críticas. Além disso, não se esqueçam também de compartilhar em suas redes sociais para alcançar ainda mais público.The post Como a Ufotable Valorizou Kimetsu no Yaiba appeared first on Anime United. Como queria produzir esse texto, porém com o anúncio do anime de Sakamoto Days, me deu o princípio para produzir esse artigo, o Manga Plus é a plataforma online internacional da Shueisha, a editora da Shonen Jump, usada para disponibilizar suas obras online atráves do mundo, lançada em janeiro de 2019 servindo como braço além-mar da Shonen Jump+, que é o mesmo serviço para o seu consumidor interno, a plataforma busca trazer vários títulos para o publico ocidental de maneira legal, inclusive fazendo parcerias com editoras internacionais que detém suas propriedades intelectuais, tanto que temos obras traduzidas em português, não todas, mas possuímos, atualmente esse serviço que possui múltiplas opções de preço, além do uso gratuito da plataforma, porém esse último possui anúncios que não são tão invasivos quantos outros sites por aí, apesar que no período que escrevo a plataforma criou uma forma, menos incisiva, de que você assista anúncios para ajudar diretamente a obra que você é fã, porém a quantidade de material disponível para a versão gratuita é menor do que no serviço pago, novamente é um serviço oficial que possibilita você consumir as obras e comentar sobre elas para todo mundo ver, inclusive a própria redação da Jump (aqui cai no campo de especulação). Enfim, infelizmente esse não é um post patrocinado, mas sim um artigo de opinião sobre as obras vindas ou presentes lá que se tornaram anime, animes esse que eu assisti, senão eu iria listar muitas obras que saíram de lá, fora que possui mais um adendo, pois além de obras novas, o serviço também lança mangás antigos, então também irei ignorá-los para conseguir entregar esse texto a tempo. Kaiju N°8Começando com uma obra que acabei de falar, se quiser saber o que achei da estreia dele clique aqui, mas Kaiju N°8 vem tendo uma animação decente desde que eu postei sobre ele aqui no site. A obra está desde do seu início na plataforma, meados de julho de 2020, o engraçado mesmo é que Alexandre Kurt, sim nosso caster, por quase um ano depois do lançamento, me indicou o mangá, bem dei uma chance a obra e li tudo até alcançar o semanal, algo que recomendo caso você queira ler nesse serviço gratuitamente, o que aumenta a comedia é o fato que o capitulo que comecei a acompanhar em “Simulcast” será possivelmente o capitulo final dessa primeira temporada, o que mostra que a lentidão da obra é presente desde seu material original, apesar que lá (mangá) a arte é muito detalhada, o que explica a demora do autor em terminar arcos de historia, afinal de contas atualmente do mangá ainda estamos no segundo grande arco de historia, fora isso o anime capturou bastante do ambiente do material original, afinal de contas Kaiju N°8 não se propõe a ser disruptivo no cenário atual, apesar que ele aborda um pouco mais o marco da organização das Forças de Defesa, do que o individualismo do drama dos personagens, porém ainda estamos no início da obra, poderemos ver mais Kafka e os outros mais para frente, alias a mesma já está disponível em Pt-Br oficialmente lá, meio que “matando” a necessidade de esperar por scans. SpyxFamilyFinalmente falando de um famosão, pois SpyxFamily se tornou um sucesso muito por causa que a obra possui. Presente no Manga Plus desde o início e a história praticamente todos vocês já sabem, porém caso você nunca tenha visto: O mestre espião de codinome “Twilight” passou seus dias em missões secretas, tudo pelo sonho de um mundo melhor. Mas um dia, ele recebe uma nova ordem particularmente difícil da central de comando. Para sua missão, ele deve formar uma família temporária e começar uma nova vida?! Uma espionagem/ação/comédia sobre uma família única!, ou resumindo é o anime da Anya. SpyxFamily foi para mim a primeira amostra de como obras do Manga Plus possuem um potencial inacreditável, pois um elemento que qualquer obra possa bater de frente em animes sakugas: Ter uma narrativa interessante, com personagens sólidos que convivem num universo que pode ser trabalhado num secundário, porém suas historias entregam a identidade de sua obra para além dos fãs tradicionais do anime, falo isso pegando o filme da mesma, o Código:Branco, pois fui assistir no cinema, junto com minha prima, que curte anime, e minha mãe que é quase totalmente oposto a ela, as duas adoraram o filme e uso o fato que minha mãe gostar de algo relacionado a anime como um fato simbólico, pois mostra como essa obra funciona bem para todos os públicos, o filme em si segue a risca a regra de filme de anime: primeiros minutos servido como setup da obra para aqueles que nunca conheciam a mesma para logo depois, o filme começar de fato e saber que o mesmo funcionou bem com minha mãe que ela procurou saber se o filme está disponível no streaming, mostra como SpyxFamily é uma obra que trabalha claramente a família, mesmo num mundo no meio de uma guerra fria. A mesma está disponível na plataforma em português. Himesama “Goumon” no Jikan desuIndo agora para uma história que confirmou o meu conceito de: Adaptação de obra presente no Manga Plus, será boa, pois Himesama “Goumon” no Jikan desu (‘Tis Time for “Torture,” Princess) é gostosinho de acompanhar, pelo menos foi isso que o anime passou, o tema da obra está no título, caso você possua coração fraco e tenha problema em ver uma princesa sofrendo com gatinhos fofos, comidas boas, brincadeiras e outras diversões, passe longe, pois a mesma é basicamente um slice-of-life de tribulações, os personagens são extremamente carismáticos, as “tortur4s” que a princesa sofre são bastante criativas, já o mundo em si é aquele tradicional medieval europeu nipônico, algo que não é uma crítica pois é bem comum usar um ou outro estereótipo para desenvolver sua história, principalmente uma que possui comédia no seu meio, o anime em si é muito bem produzido, o que ajuda a potencializar a obra e até o momento da produção deste artigo, pois, ainda não tivemos a segunda parte dela. Já o mangá ainda não está disponível em português, algo comum em muitas obras na plataforma, porém só entrou Manga Plus seis meses depois do lançamento no Japão. Undead UnluckPorém nem sempre um anime vindo da plataforma virará um grande sucesso, mesmo não tendo culpa disso e esse foi o caso de Undead Unluck, mas vamos aos fatos, todos os animes citados anteriormente estão, ou estavam dependendo, (quando você estiver lendo esse artigo), da Crunchyroll bastante conhecida e difundida para nosso nicho cujo sua principal vantagem competitiva é disponibilizar as obras com episódios semanais, algo que é raro em outras plataformas, esse modelo é comprovadamente eficaz para criar uma publicidade passiva para o público, algo que a Netflix contrapõe justamente pelo seu modelo de distribuição do seu negócio, algo que resultou no sucesso da plataforma e acabou sendo copiado pelos competidores, algo que a Disney+ segue, porém se você é antenado com as notícias, muitos animes estão saindo nessa plataforma e isso gerou uma polêmica quando Bleach foi anunciado lá entre os outros problemas, foi a demora em disponibilizar os episódios e isso também ocorreu em Undeadn Unluck. Todavia a obra segue a “cartilha” do Manga Plus que falei anteriormente, porém a dinâmica de poderes é algo fascinante, muito disso está desde o seu início, dando uma sinopse mais curta do que correta, acompanhamos a Fuuko, uma garota com má-sorte, com tanta má-sorte que quando tentava dropar desse mundo foi impedida por um sujeito que ela ô denominou de Andy, um cara que foi atrás dela para ter um má-morte e até que consegue, porém a má-sorte dela e o desejo da má-morte são tão irregulares que desafiava as Regras do mundo, o que acaba gerando perseguição a eles, porém eles acabam achando mais pessoas irregulares, que buscam ajudar o mundo ou não. É uma obra bastante interessante, porém por ficar num serviço menor preso a um sistema de exibição, um tanto deficitário fez com que esse anime não bombasse, pois a produção é muito boa, fora toda cartilha que está presente. Atualmente o mangá Undead Unluck não está disponível em português, porém o mesmo está presente na plataforma desde o dia de seu lançamento. Yozakura FamilyOutro anime que também sofre por estar presente num serviço menor, Yozakura-san Chi no Daisakusen (Mission: Yozakura Family) possui duas diferenças de SpyxFamily, além da plataforma de streaming disponível, tem o fato que o segundo está disponível em português e o slice-of-life, pois enquanto SpyxFamily o grande núcleo da obra é justamente familiar, já em Yozakura o núcleo da historia esta envolvido no lado da espionagem, tirando isso só vejo similaridades, não irei me alongar tanto aqui por ser uma obra que está no seu começo, porém, tudo que foi apresentado parece interessante, basicamente a cartilha de uma obra do Manga Plus, mas tenho de falar um pouco sobre ela. Bem acompanhamos o Asano Taiyou, um jovem com um trauma ao perder sua família num acidente, sendo ele o único sobrevivente, o que o fez desenvolver uma fobia social, por isso, vendo o sofrimento de seu amigo de infância Mitsumi queria dar uma família ao mesmo, tanto que noivou com ele, só que tinha um problema, o professor de ambos Kyouichirou não queria isso, pois Mitsumi e Kyouichirou são irmãos, mas não em qualquer família, mas sim a Yozakura, uma grande familia de espiões bastante renomada e perseguida por isso, tanto que a antiga casa do Taiyou pipocou no diga seguinte dele ter entrado nos Yozakuras, esse é o início de suas desventuras tentando se adequar a sua nova familia; a obra em si passa uma sensação de crescimento potencial; os irmãos são unicos entre si, mas gera uma curiosidade em saber como eles agem em campo e em casa, uma curiosidade é o fato que vai ter 27 episódios, o que poderemos esperar uma adaptar quase toda a obra, já que existem rumores para o final do mangá e como o anime está adaptando livremente o material original, fico imaginando isso. Como falei anteriormente o mangá ainda não está oficialmente em português na plataforma, entretanto, você pode ler todos os capitulos no aplicato, porém uma única vez. Dosanko Gal wa Namara MenkoiSeria estranho eu falar de uma obra que dropei?, bem Dosanko Gal wa Namara Menkoi (Hokkaido Gals Are Super Adorable!) é um caso mais engraçado da lista, pois tudo começou com Sono Bisque Doll, pois a Marin é uma personagem interessante e meio que por causa dela, reacendeu meu desejo em consumir algo mais safado, não um material +18, mas sim um ecchi, então vi Dosanko na plataforma e a Fuyumi lembra bastante a Marin, ambas possuem uma forma gostável, leiam como quiser, o que me fez preocupar quando a Sayuri chegou, mas não desisti da obra quando ela chegou, mas sim me criou um medo irracional que Dosanko se tornasse mais um harém genérico, afinal de contas ainda é uma plataforma da Shueisha então há um modus operandi para esse tipo de história e para evitar a fadiga decidi parar a obra ali, daí quando o anime foi anunciado até tentei ver, porém, quando o capitulo foi adaptado parei o anime naquele ponto, então tenho toda uma ideia sobre a obra que antever o que foi adaptado e aí vem minha resposta pois a mesma deveria ser apenas o Tsubasa e Fuyumi, com ele se desenvolvendo ao lado dela e a partir daí, ter uma ou outra cena apelativa pra cativar o público-alvo, apenas isso, pois a Fuyumi já está pronta, só criar uma historia para acrescentar ainda mais a personagem. O mangá ainda indisponível em português, fora que demorou um ano para entrar na plataforma, porém, desde então vem tendo os capitulos lançados semanalmente. Chainsaw ManChegamos a um anime blockbuster, pois, tenho certeza que você já ouviu falar dele, por isso irei ignorar as polêmicas, para falar do que achei da obra. Chainsaw Man é uma obra subversiva, isso desde sua abertura que tem uma quantidade de referências que deixaria o Capitão América tendo um ataque, passando pelo proprio Denji que é um protagonista que sempre fica ferrado, seja antes de virar o Demônio da Motosserra, seja a primeira parte da obra, seja atualmente a segunda parte, nós vemos como esse mundo cão é amorfo, as pessoas, os demônios até mesmo o ambiente é hostil, sem aberturas para um momento de felicidade, mesmo as pequenas faiscas são cerceadas rapidamente para os momentos de ação e a perca é bastante sentida, mas a história não para em luto; como podem reparar não sou um crítico profissional, minhas palavras não conseguiram demonstrar a complexidade dos elementos com que a obra trabalha, mas já vi vários críticos falando da obra e levantando o ponto que Chainsaw Man é uma crítica ao mercado de trabalho japonês, pois basta pegar noticias sobre Karoshis e relacionar com a vida dos caçadores de demônio, o proprio elemento do contrato com demônios, que é bastante presente em obras japonesas com esse elemento, remete aos contratos de trabalho, fora a própria competição entre os caçadores, mostra a competição no mercado de trabalho, enfim você pode procurar gente mais capacitada para destrinchar esse e outros elementos como o Demônio do Controle ser alguem interessante porque nosso protagonista é um homem hétero, mas se fosse homo esse demônio teria uma outra forma. Contudo, a obra é interessante a tal ponto que o mangá todo está disponível na plataforma, não todo em português, a parte 2 talvez sim, esse sim estando na plataforma desde o dia um, a primeira veio com um certo delay em relação ao Japão, mas a experiência excêntrica de Fujimoto Tatsuki que é algo presente em varias outras obras dele, aparentemente ele entende que suas obras podem expressas suas vontades, então ele usa bem o meio para isso, inclusive há outros trabalhos que estão disponíveis lá caso você queira ver mais sobre as ideias dele. Kubo-san wa Mob wo YurusanaiMas nem só da Shueisha vive o Manga Plus, pois existem outras editoras que também publicam por lá, principalmente a Shogakukan, claro que o motivo para isso esta na fundação da primeira, porém aqui vamos focar em algumas publicações presentes na plataforma da primeira começando com algo mas agridoce afinal de contas Kubo-san wa Mob wo Yurusanai (Kubo Won’t Let Me Be Invisible) é mais um romance água com açúcar no mesmo pique de Boku no Kokoro Yabai Yatsu ou Takagi-san, onde o cara retraído agrária o coração da garota mais descontraída e ela faz tudo para que ele mude, aqui transformando o cara de um figurante secundário para um protagonista, bem tudo que falei sobre as obras anteriores se aplica aqui, mas com um adendo: durante a época de sua exibição sofreu com seu atraso entre os episódios, porém agora com todos os episódios já exibidos facilita bastante acompanhar a jornada do Shiraishi em se tornar destacável na sua sala, recomendo bastante o anime pela excelente produção, mesmo sofrendo por causa dos acontecimentos dos ultimos anos, entregou uma vibe suave e cristalina para a obra. Já o mangá ainda não está disponível em português na plataforma e entrou logo quando já tinha sido lançado em outros lugares, porém esta completo no Manga Plus. MashleVoltamos a Shueisha com uma obra que se “salvou” por causa de uma abertura, não dá para dizer que Mashle é uma porcaria, até porque se fosse não seria adaptado, porém não é algo tão interessante, afinal de contas uma mistura de Harry Potter, One Punch Man e Black Clover não é o mais original de suas obras, porém por seguir bem a fórmula Jump fez com que essa obra tenha um certo destaque, para cair no colo de uma A-1 Pictures reestruturada para gerar grandes produções, todavia a primeira temporada não furou a bolha dos fãs de Battle Shounen, porém quando a batida certa chega fez com que a obra se tornasse viral, afinal de contas Bling-Bang-Bang-Born da dupla Creepy Nuts conseguiu ser tocada no principal programa da maior emissora da América Latina durante sua temporada de lançamento, claro que poderia ser uma grande coincidência, mas a abertura se tornou um viral no Japão tal ponto que a mesma possui no momento que estou escrevendo 92 milhões de visualizações no YouTube, fora os 66 milhões por acústico, algo que fez com que a obra tenha um novo aumento de vendas do material original justamente pois o começo da segunda temporada e garantiu uma terceira, já que a segunda temporada já tinha sido anunciada logo na exibição da primeira, afinal foi um anime skip-cour, porém “cartilha” do Manga Plus esta presente aqui, já o mangá esta finalizado, porém também disponivel na plataforma, porém não estando em português. Oshi no KoBem comecei com um projeto de Blockbuster, então porque melhor terminar com um de facto, pois Oshi no Ko é bem vendido por um dos seus autores, afinal de contas Ayasaka Aka é o autor de Kaguya-sama, então tudo que ele troca é ouro não é? Isso e outros argumentos do Alexandre vendeu essa obra para todos na United, porém ele estava certo, pois se você abstrair da trava pseudosocial que os protagonistas da obra impõem perante seus sentimentos, vemos um drama japonês sobre a diferença entre classes sociais implicando diretamente nessa comédia romântica, como se fosse uma critica a uma sociedade que julga suas origens e estabelece expectativas para seu futuro que não pode ser diferente do que foi definido a priori. Claro que isso é uma perante varias leituras possíveis, porém para Oshi no Ko, as críticas são bem mais claras e objetivas, afinal de contas numa sociedade de aparências como a japonesa exacerba ainda mais a pressão presente numa indústria que vive do superficial como é do entretenimento. Oshi no Ko usa esse subterfúgio para criar duas narrativas convergentes em sua origem: de uma garota que anseia em se tornar uma idol num competitivo mundo audiovisual, quanto um garoto buscando vingança usando todo tipo de armas possível, essa convergência fica no fato que ambos são irmãos de uma mãe que era o ídolo para eles, não só no sentido materno. A obra é um guia rápido sobre os elementos da indústria de entretenimento nipônico sendo representados por personagens bastante interessantes, menos o Aqua, me impressiono como um doutor consegue ser um cara de mente tão fechada, daí você que nunca viu a obra deve achar estranho como falei, mas como já dito, é a única obra que exigo que você consuma, mesmo que seja o anime, mesmo que veja o filme compilatório que chamamos de primeiro episódio, pois mesmo eu não gostando de criar hype para uma obra, já que isso pode criar expectativas infladas sobre a mesma, aumentando o risco de decepção, Oshi no Ko mostrou que é uma história interessante em múltiplas óticas, até mesmo as problemáticas e mesmo você não gostando de histórias de idols, ainda é um baita drama para acompanhar atrás dos capítulos disponíveis no aplicativo, sim o Manga Plus também possui aplicativo para celular em ambas as plataformas e uma coisa é que o mangá pode ser lido em sua íntegra por lá, mesmo que seja apenas uma vez só, aliás também não está disponível em português desde seu acréscimo na plataforma, dois anos depois do início de sua publicação. Enfim Sakamoto Days não será a única obra do Manga Plus que está por vir pois Dandadan e Nige Jouzu no Wakagimi (The Elusive Samurai) também estão na esteira de lançamentos breves e como pode ver nos exemplos acima, vem cheios de expectativas por serem histórias presentes na primeira plataforma oficial de leitura de mangá no Ocidente, todavia esse artigo é opinativo e não representa a visão do site, porém não será a mesma da sua, então deixe nos comentários seu pensamento e lembrando que eu não xinguei ninguém, então façam o mesmo e até logo. The post Vamos Falar de Animes vindos do Mangá Plus. appeared first on Anime United. Recentemente o intitulado “What We Watched: A Netflix Engagement Repor” da Netflix, revelou alguns dos títulos mais vistos na plataforma. Entre as divulgações, que somam os dois semestres do ano de 2023, está também uma lista com os animes mais assistidos pelo público em todo o ano passado. Ao observarmos os nomes em destaque, perceberemos como o gênero de ação continua se destacando como um dos favoritos do público, sobretudo animes que já possuem anos de lançamento, mas que ainda estão no coração de todos. Dessa maneira, vamos descobrir agora quais foram os 10 animes mais vistos na Netflix no ano de 2023: The post 10 Animes mais Assistidos da Netflix em 2023 appeared first on Anime United. Fãs de suspense e mistério, parem tudo e deem uma chance para o mangá Coffee Moon. Sempre gosto de fazer pesquisas e encontrar títulos esquecidos ou pouco comentados pela grande maioria do público. É um prazer pessoal meu. E nessas explorações, quase sempre dou de cara com boas obras, como é o caso de Coffee Moon. Gosto de salientar a minha paixão pelo gênero do suspense/mistério. E se você também é um adepto a esta categoria, é muito provável que Coffee Moon irá funcionar contigo. O primeiro volume é extremamente viciante e imersivo, apresentando uma protagonista em uma situação enigmática e, com base nisso, criando uma atmosfera completamente estarrecedora ao seu redor. O design dos traços e a própria ambientação do mangá corroboram bastante para criar um clima gótico de melancolia misturado com uma sensação de vazio e solidão. A arte conversa muito bem com a proposta do roteiro. Aliás, se não estou equivocado, esse é o mangá de estreia no autor Mochito Bota. E o que mais move o leitor nesta fase inicial de Coffee Moon é a ânsia em desvendar os eventos obscuros e, até então, inexplicáveis da história. Todavia, tratando-se de um mistério, é de praxe que, ao ser revelado, a magia parece perder um pouco da graça. É como já dizia Arthur Schopenhauer: “a vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir”. Entretanto, este texto não tem como expectativa revelar o quê da questão. Afinal, mesmo “revelando” até a parte onde li, ainda há muita coisa a ser exposta. Porém, o objetivo aqui é apenas apresentar a narrativa e difundir esta obra para que mais pessoas possam ter conhecimento sobre ela. Coffee Moon é sobre loop temporalApenas para desencargo de consciência e contextualização, caso você não esteja familiarizado com o termo, loop temporal é um enredo comum na ficção científica, onde um determinado período de tempo se repete várias vezes. E é isso que acontece com Pietra, a protagonista deste mangá. Pietra está revivendo o dia do seu aniversário há mais de 1000 dias. Fica claro o desejo do leitor sabendo disso: “por que ela está revivendo?” “O que ela tem que fazer para contornar essa situação?” Essas e outras questões permeiam a cabeça de quem está lendo e é o que fazem com que o leitor permaneça engajado na história que está sendo contada. Ademais, uma coisa que fica notória é o fato de Pietra ter se acomodado a esta nova realidade. Esse loop tornou-se o seu novo normal. Após tantos anos de baixo de uma realidade chuvosa, sombria e sem vida, Pietra acostumou-se a não mais ver a luz do sol e sonhar com a esperança de um amanhã. A felicidade já não era mais uma opção. A propósito, tratando-se de felicidade, este é um tópico que o mangá discorre bastante e, futuramente, ganha uma maior profundidade. De acordo com o mangá, felicidade e tristeza andam juntas, e uma não pode sobreviver sem a outra. Em outras palavras, existe um equilíbrio no universo de Coffee Moon, onde o tanto que uma pessoa pode ser feliz, ela será proporcionalmente triste. Cruel, não é?! Mas é o que é. A arte encantadora e melancólica de Coffee MoonJá supracitado neste texto, reitero acerca dos traços do autor nesta obra. É um charme a parte e convence tanto quanto a própria narrativa. A forma como o autor usa o ambiente para retratar uma realidade vazia, monótona e triste é espetacular. Há vários diálogos que evidenciam este fato, porém, se não existissem, a arte falaria por si. O design das personagens principais também é muito bem feito e detalhado. Mas há aqui apenas uma retificação. Talvez seja coisa de japonês e seus fetiches, mas o autor pesou a mão na hora de apresentar as personagens utilizando aquelas roupas de atendentes de “maid cafés”. Particularmente, é algo que não faz nenhuma diferença para mim, mas é aquilo de função em narrativa. Influencia em algo elas usarem ou não? Absolutamente não. Logo, deve ser simplesmente porque o autor acha bonitinho ver mulheres usando essas vestimentas. Contudo, mais uma vez, não possui impacto direto com o desenrolar dos fatos. É apenas um pequeno e, talvez, chato comentário da minha parte. Revelando o mistério, mas sem estragar a surpresaNo terceiro volume, mais ou menos, é quando algumas perguntas começam a ser respondidas. Acredito que a magia das histórias de mistério está justamente em elaborar teorias para tentar explicar o que está acontecendo. E quando finalmente nos é revelado, perde um pouco da emoção. E aqui em Coffee Moon eu senti um pouco disso. Sem entregar nada, mas deixando esta parte registrada aqui, o que posso afirmar a vocês é que todo o conflito de Coffee Moon se baseia em uma questão conceitual e introspectiva. Isso não é algo negativo. Contudo, é preciso admitir que, ao passar para esse ponto, é um divisor de águas dentro da narrativa, ressignificando tudo e oferecendo um novo prisma. Em síntese, é um mangá muito interessante e com um potencial incrível. Uma pena poucas pessoas terem conhecimento sobre ele. Contudo, com este texto, espero conseguir propagar um pouco mais essa misteriosa, sombria e intensa obra chamada Coffee Moon. The post Coffee Moon é uma busca por um amanhã que nunca chega appeared first on Anime United. |
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